Sérgio Conceição continua a sentir-se perseguido
Depois de ter sido expulso por pontapear uma bola em Mafra, Sérgio Conceição viu um cartão amarelo por não ter a braçadeira de capitão colocada na segunda parte do jogo com o Gil Vicente, o que motivou uma acesa troca de palavras entre o treinador e o árbitro Manuel Mota. O técnico portista sente que é alvo de perseguição por parte dos árbitros (e, recorde-se, não é de agora) e deu conta dessa indignação no final do encontro com os minhotos.
«Não explicou, ele gritou, não sabia o porquê, depois lá me disse que foi por não ter a braçadeira. Acho que é inédito. Pelo menos nunca ouvi falar que um árbitro viesse diretamente ao banco e desse amarelo por não ter a braçadeira. Se tiver de pagar a multa, pago a multa por não ter braçadeira, mas não sei, têm de falar com ele.», disse na flash-interview da SportTV, mas voltou ao tema já na conferência de imprensa: «É a primeira vez, acho que é inédito.
Até porque [Manuel Mota] não tinha ido ao banco, não tinha avisado. Eu estava sentado a refletir sobre algumas situações do jogo. A forma como vem, a agressividade com que se fala... Acho que não é bom. Quando tirei o casaco, a braçadeira foi junto e nem me lembrei da braçadeira, estou ali a ver o jogo. Mas pronto, está escrito, quando o treinador não tem a braçadeira no braço o árbitro pode dar amarelo e foi essa a razão»,