Sporting congratula-se com condenação do empresário Pedro Pinho
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Posição revelada em comunicado
O Sporting emitiu um comunicado esta terça-feira dando conta da satisfação com "a decisão [...] da condenação do empresário de futebol Pedro Pinho pela prática dos crimes de violência e de atentado à liberdade de imprensa cometidos contra um jornalista após o jogo realizado entre o Moreirense FC e o FC Porto em Abril de 2021."
O coube leonino lamenta, todavia, que "apesar das imagens amplamente divulgadas na Comunicação Social, relembremos que este foi um caso ao qual, até ao momento, a justiça desportiva falhou".
Pedro Pinho, que esta terça-feira foi condenado pelo Tribunal de Guimarães com dois anos de prisão com pena suspensa, vai recorrer da decisão.
Recorde-se que o tribunal deu como provados os crimes de dano com violência e de atentado à liberdade de imprensa por dois crimes cometidos contra um repórter de imagem da TVI, no final do Moreirense-FC Porto, em abril de 2021.
Pelo contrário, concluiu que não foi feita prova, durante o julgamento, do crime de ofensa à integridade física qualificada, de que o Ministério Público também tinha acusado o empresário de futebol..
Pedro Pinho foi também condenado a pagar ao repórter da TVI uma indemnização de 8 540 euros: 1 540 por danos patrimoniais e sete mil euros por danos não patrimoniais
COMUNICADO
A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD congratula-se pela decisão, hoje noticiada, da condenação do empresário de futebol Pedro Pinho pela prática dos crimes de violência e de atentado à liberdade de imprensa cometidos contra um jornalista após o jogo realizado entre o Moreirense FC e o FC Porto em Abril de 2021.
Apesar das imagens amplamente divulgadas na Comunicação Social, relembremos que este foi um caso ao qual, até ao momento, a justiça desportiva falhou.
A Sporting SAD considera que este é mais um passo essencial no sentido de eliminar a coacção e a violência do Desporto em Portugal, seja sobre a Imprensa, adeptos ou agentes desportivos. Mais passos serão necessários para percorrer este caminho, até porque neste tipo de manifestações, interessa saber não só quem executou, mas também quem mandou executar.